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domingo, 24 de julho de 2011

Travessia do Deserto

Olá a tod@s!


Desculpem a minha ausência tão longa desta vez… Não foi voluntária, nem propositada mas aconteceu. É a vida, são os afazeres e às vezes os problemas. Afinal, todos temos cenas destas na nossa vida, não existem vidas perfeitas na terra e quem acreditar nisso, é doidinh@. J Mas tudo bem, nós damos um desconto...


Ora bem, antes de começar a escrever este post, quero agradecer a tod@s @s espíritos que seguem o meu blog pelo facebook, pelo twitter, etc. Refiro-me aos espíritos encarnados, mas também aos que estão desencarnados. Muito obrigada e mesmo sem escreverem nenhum comentário, agradeço-vos a tod@s os meus visitantes e seguidores que me lêem e me acompanham.


Hoje o tema que escolhi para falar aqui no blog foi a traição a nível sentimental.


Porquê este tema?


Porque é um tema que mexe muito com as pessoas, neste caso ser LGBT é irrelevante porque este assunto afecta a sociedade em geral.


Quero falar também acerca deste assunto publicamente, porque este blog é o local onde tento expandir o que o meu coração me diz, o que me vai na alma. Foi assim que nasceu o meu livro e este blog. Sinto que deste modo estou a fazer psicanálise a mim própria e a interiorizar as minhas experiências. Esta é uma forma de fazer uma terapia a mim própria, colocando em prática alguns conhecimentos esotéricos que tenho vindo a aprender.


De que vale o estudo teórico das coisas sem as colocarmos em prática?


Também não me parece que tenha sentido tentar ajudar alguém sem ter passado da teoria à prática. É como se estivesse apenas a fazer algo para ter um cantinho no Céu. Na minha opinião, antes de passarmos o ensinamento devemos testá-lo e ver se realmente funciona. Assim, sim. Todavia, para este método resultar, tenho de ter uma mente aberta e aceitar que estou no meu limite. Tenho de acreditar que este método é bom e que resulta.


Certo?


Então, cá vai…


TRAIÇÃO


Como é que se deve lidar com uma traição sendo nós a parte sofredora, a vítima, como dizem alguns?


Não gosto de atribuir a expressão de vítima, mas foi a que me ocorreu neste preciso momento. Sinceramente, não sei lidar com a traição. Já passei por isso e digo que não é nada bom de sentir, muito menos de se ter consciência. É uma dor inexplicável cá dentro do peito, que imediatamente me despoleta a raiva, a fúria, os ciúmes e, por fim chegam a desilusão e a tristeza imensa. Quando tenho conhecimento de que estou a ser traída, choro compulsivamente no escuro, sozinha, isolo-me e desapareço da vista daquela pessoa por uns tempos para pensar, para decidir o que fazer à minha vida e pôr as ideias no lugar. Fico a curtir o desgosto e a depressão, até me esgotar. Não sei agir de outro modo. É chorar de amor, é perder-me no desânimo... Não tenho vergonha de confessar que choro por amor, esta é a verdade e quando se ama verdadeiramente, chora-se sim.


Mais tarde, tento raciocinar. Tento raciocinar para compreender o que aconteceu, para encontrar o erro que foi cometido. A culpa é sempre de ambos, temos de ser realistas. Não faz sentido culparmos a outra pessoa apenas, porque uma relação é construída a dois e às vezes, destruída a dois. Há que procurar o erro e tentar corrigi-lo. Penso que se deve dialogar acerca do acontecido com quem amamos, só então conseguiremos entender.


Hoje em dia, a traição não é só quando temos contacto íntimo, sexual, ou quando temos sentimentos afectivos por outra pessoa. Agora também existe a traição virtual, para mim este modelo de traição também é válido e genuíno. Esta é cada vez mais frequente. Não é nada agradável ver comentários sedutores no perfil online do nosso Amor, numa rede social comum.


Não concordam?


Quanto ao perdão... Devemos ou não perdoar?


Ora bem, isto depende do estado evolutivo espiritual de cada um. Na minha opinião, devemos perdoar quando existem sentimentos verdadeiros, dando uma segunda oportunidade, principalmente quando essa pessoa está arrependida. Aí, nós devemos pôr um ponto final parágrafo na história e começar um novo capítulo após estarmos conscientes dos erros cometidos. Esta é a primeira fase.


A seguir, numa segunda fase devemos reconquistar o nosso amor e tentar conhecê-la novamente. Afinal, esta já não é a mesma pessoa que conhecemos antes e nós também não somos. Tudo mudou, somos outras pessoas. Com o sofrimento amadurecemos. Com a desilusão amadurecemos. Assim, penso que quando existe amor vale a pena voltar e tentar de novo.


No entanto, também acontece nós perdoarmos e a pessoa dizer que se arrependeu sem realmente ser verdade. Ela não se arrependeu de ter traído, o que se passa é que ela é uma daquelas pessoas que tem medo da solidão. Não sabe estar na sua própria companhia, porque não se conhece a si mesma. Este tipo de pessoa é egocêntrica, porque preocupa-se mais em receber amor do que em retribuir. Não sabe dar. Só sabe receber e é insatisfeita, exigente e quer sempre mais de nós. Ela não sente falta de nós, apenas sente falta de ser o centro do mundo para alguém, é como se fosse uma rainha e nós o seu povo em que ela pode subjugar com seu poder de sedução. Ela usa-nos e abusa do nosso amor divertindo-se a nossa custa.


Para mim, este tipo de pessoa nunca vai mudar, a menos que se apaixone verdadeiramente e alguém lhe dê a provar do seu próprio veneno… Porém, esta aprendizagem nem sempre se faz na vida presente. Esta aprendizagem muitas vezes acontece noutras reencarnações.


Então, chega. Esta pessoa não sabe amar e talvez não chegue a saber nesta vida presente. Vai andar de mão em mão saltitando de relacionamento, em relacionamento até sentir na pele e se arrepender. Mas o arrependimento, é outro artigo que falarei noutro post. Então concluo-o com a seguinte reflexão: perdoa quando existe um sentimento verdadeiro e este é recíproco, caso contrário prossegue a tua vida. Mais vale só, que mal acompanhada.





Deixo-vos com um poema do meu livro de poesia lésbica O Que O Meu Coração Diz, que se chama: Travessia do Deserto.
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(Clica na imagem para ampliares e leres melhor o poema.)

*Nota: Escrevi-o num momento difícil da minha vida, tudo parecia estar de pernas para o ar e também sentia o mundo todo contra mim. Apesar da minha resistência entrei em depressão e sentia-me só, porque estava longe de ti. No entanto, algo mudou e tu voltaste. Então, a tempestade passou e eu voltei a sorrir.



Todos nós atravessamos desertos em certos momentos das nossas vidas. Estas travessias surgem no nosso caminho para que nós nos tornemos em pessoas melhores, pessoas mais sensíveis, mais humanas. É como um teste, uma prova muito dura que o destino nos propõe para que reflitamos acerca das nossas metas e se realmente queremos atingir aquele objectivo. Se aceitarmos o desafio, uma grande tempestade surge e devasta tudo ao nosso redor. Se sobrevivemos, muito bem, o sol volta a brilhar e regressam os dias soalheiros. A vida volta a sorrir-nos.



Se desistirmos, tudo à nossa volta pára no tempo e é como se ficássemos perdidas no mar sem nada para nos guiar. Portanto, todos os esforços anteriores foram perdas de tempo e perdemos o que tanto queriamos. É por isso que eu nunca desisto de nada. Se vencer, muito bem. Se não, vou reflectir e rever que erros cometi. Mais tarde voltarei a tentar e aí, então vencerei.



Actualmente, estou numa nova travessia do deserto e tem sido bastante penoso. Não sei quando chegarei ao fim, mas sei que não vou desistir.


Espero que gostem do vídeo: Susanna Hoffs - Unconditional Love. Isto é o que busco e preciso de alcançar, um amor incondicional.





Obrigada e até ao próximo post,
Cris Henriques

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